5.8.08

Relatos de um peregrino: algumas prévias

Deus me dê a graça de relatar não apenas as impressões exteriores, mas principalmente as marcas interiores da incrível experiência que foi a WYD 2008.

Desde já adianto que pensei num registro cronológico, porque me facilita lembrar dos detalhes, dos efeitos causados em mim, mas vou procurar ser o mais livre possível. Assim, espero que seja fácil a leitura mesmo quando eu ir e vir no tempo.

Graças a Deus não tive muita dificuldade para conseguir chegar em Sydney. A parte mais difícil foi tirar o meu primeiro passaporte... Fiz a solicitação pela internet e, no dia marcado, fui ao aeroporto. Chegando lá, descubro que devia ter feito o agendamento, mas o cidadão me deu uma informação equivocada e me enviou ao setor policial sul... Pois é, adivinha? Chegando lá, o rapaz espantado -- quase nervoso -- me diz que só pela internet, e só no aeroporto. Bem, claro que foi tudo um descuido meu, fiquei irritado, mas passou logo. Para mim, aqui eu já havia me tornado um peregrino.

Houve também outros documentos que precisei tirar além do visto, para uma missão especial que teria na WYD. Alguns movimentos e comunidades internacionais ficaram responsáveis por, no dia 18 de julho, durante a Via Sacra -- the Stations of the Cross --, evangelizarem os peregrinos e cidadãos de Sydney que estivessem por lá, acompanhando cada estação da Paixão do Senhor. A Comunidade Shalom foi uma das comunidades; e eu, um dos membros. Portanto, precisei me cadastrar como volutário. Mais alguns formulários, e pronto. Era só embarcar.

Como cristão, como filho da Igreja, como shalom, meu coração já estava em Sydney, mesmo fisicamente ainda no aeroporto de Brasília. Deus já estava me fazendo surpresas, e na véspera me havia chamado para uma outra missão... Mas isso vai ser um outro relato. Motivado por tudo isso, e ainda tendo uma escala em São Paulo -- onde participei da Santa Missa festiva dos 26 anos da Comunidade --, já no saguão de embarque de Brasília meu coração se abria, se escancarava para o homem. As pessoas não me pareciam mais estranhas. Estavam próximas, eram da família.

Começava, assim, minha maior experiência de Igreja até hoje -- exceção feita à Santa Missa. Levava comigo expectativas, incertezas, desejos, saudades... Pessoas preciosas embarcavam comigo. Não no avião, nem no álbum de fotos; levava cada um no coração. Hoje, com a simples partilha que se inicia aqui, espero que possam experimentar o que, por mim, viveram em Sydney.

Até a próxima.

4 comentários:

Narlla Sales disse...

Parece q vai ser divertido, rs.
Estou acompanhando... ;-)
Shalom

Narlla Sales disse...

Parece q vai ser divertido, rs.
Estou acompanhando... ;-)
Shalom

Aline Ascenção disse...

Amigo,

Que o Perfume de Deus em Ti tb exale para todos aqueles que lerem e contemplarem em suas palavras o testemunho, o cuidado e o amor de Deus em ti, peregrino do Amor de Deus! Shalom!

Anônimo disse...

É isso ái peregrino!!!
Aguardo o próximo relato.
Beijos
Pati